domingo, 31 de julho de 2011
domingo, 17 de julho de 2011
sexta-feira, 15 de julho de 2011
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Tamoyo
O Tamoyo é um derivado do M41, incorporando novas tecnologias e um canhão de 90 ou 105 mm, mas mantendo as características apreciadas pelo exército brasileiro no M41. Foram desenvolvidos nos protótipos diversos componentes baseados nas peças do M-41,o trem de rolamento e suspensão eram semelhantes.
Ao contrário do EE-T1 Osório da Engesa, era um carro de combate médio, e projetado de acordo com as necessidades do Exército Brasileiro e do parque automobilístico nacional, de forma a reduzir a dependência de equipamentos e peças importadas. O Osório era um MBT, um carro de combate pesado, foi desenvolvido para uma possível encomenda da Arábia saudita, e incorporava diversos equipamentos importados.
Baseado nos requisitos operacionais estabelecidos pelo Exército Brasileiro, a Bernardini começou a desenvolver o novo veículo, inicialmente denominado X-30. O veículo não poderia superar as 30 toneladas, limite imposto de sistema rodoviário e ferroviário brasileiros. Foram contactadas empresas nacionais que poderiam fornecer componentes para o projeto.
Protótipos
O primeiro protótipo foi finalizado em 1984e foi designado Tamoyo I. Possuía suspensão por barras de torsão, canhão de 90mm, motor Scania DSI 14, mecanismo de giro da torre nacional, sua transmissão CD-500-3 (a mesma empregada no M-41) e baixa silueta.
O Tamoyo II tinha por objetivo adaptar o veículo ao mercado internacional, incorporando equipamentos importados mais sofisticados, entre outros optrônicos e uma nova transmissão.
O Tamoyo III apresentava uma série de aperfeiçoamentos, distinguindo-se facilmente dos modelos anteriores. O Tamoyo passa a incorporar modernas tecnologias, como a blindagem composta de aço e cerâmica, telêmetro laser, visão noturna e térmica, direção de tiro computadorizada, torre estabilizada para tiro em movimento. O veículo recebeu o moderno canhão de 105mm L7 Royal Ordnance e um motor diesel V8 Detroit série 92. O chassi e a torre foram modificados e a blindagem frontal foi aumentada, o peso total atingiu as 31 toneladas.
Com as opções por um canhão de 90mm ou 105mm o fabricante afirmava que o tanque tanto poderia ser utilizado como um veículo blindado médio de reconhecimento, como com o canhão maior de 105mm e melhor blindagem e motor poderia formar agrupamentos de carros de combate, adequados para enfrentar qualquer ameaça que se poderiam esperar no continente sul americano.
O Tamoyo poderia ser equipado com um computador de tiro da FERRANTI, enquanto que o periscopio era americano, fabricado pela empresa Kolmorgan. Alguns dos sistemas não estavam instalados a bordo dos tanques TAM argentinos que eram naquela altura a referência para os brasileiros.
O motor considerado para o tanque foi inicialmente o conjunto motriz Scania DA14, com a potência aumentada para 736cv fabricado pela Scania no Brasil. Mas a possibilidade de utilizar um motor GM8V92TA Detroit-Diesel também foi considerada, para o caso de o veículo ser exportado e haver preferência por esse motor.
A grande vantagem do Tamoyo como possibilidade para carro de combate brasileiro, estava na grande percentagem de incorporação de componentes fabricados no Brasil. Toda a blindagem, a torre os sistemas hidraulicos, as lagartas, um dos motores e até o canhão (no caso do 90mm) podiam ser fabricados no Brasil. Alguns dos outros equipamentos, embora de origem internacional, poderiam ser nacionalizados desde que o numero de sistemas a adquirir fosse suficiente e justificasse a operação.
sexta-feira, 8 de julho de 2011
F-5E Tiger II


A operação aérea Cruzex é realizada no Brasil a cada dois anos com a participação de forças aéreas sulamericanas e da França. Nos exercícios de 2002 e 2004, era nítida a distância entre a FAB e a Armée de l'Air. Na CRUZEX 2006, o avanço conseguido pelo F-5M devido as modificações eletrônicas, surpreendeu a própria FAB e todas as forças aéreas convidadas. O avião agora possui seu sistema totalmente digital, e a FAB implantou mísseis BVR [1] Derby de origem israelense. Essas modificações mostraram no exercício militar a nova cara da FAB, ou seja, uma força que finalmente chegou a era digital e que introduz uma série de novos conceitos em operação, embora ainda esteja muito aquém do poderio aeronáutico apresentado por norte-americanos, russos, franceses e ingleses. A integração da aeronave Embraer EMB-145 AEW&C e o "novo" F-5 demonstrou ser letal, igualando ou vencendo o sistema equivalente da Força Aérea Francesa no exercício. O EMB-145 AEW&C possui um poderoso radar instalado, orientando os caças F-5 com seus mísseis.

Ficha Técnica | |
Origem: | Northrop, USA |
Modernização: | Embraer (Elbit, Galileo, Honeywell e Elisra) |
Tipo: | Caça tático supersônico |
Motores: | 2 turbinas General Electric J85-GE-21A com 2.268 Kgf de empuxo em pós-combustão. |
Velocidades: | - máxima: 1.733 Km/h (Mach 1.63 a 10.975 m) - stoll: 230 Km/h - subida: 10.515 m/min |
Teto operacional: | 15.790 m |
Raios de combate: | - com carga máxima: 313 Km (tanque cheio e armamentos) - com máximo de combustível: 2.338 Km |
Pesos: | - vazio: 4.392 Kg - máximo: 11.192 Kg |
Dimensões: | - envergadura: 8,13 m - comprimento: 14,68 m - altura: 4,06 m - área da asa: 17,28 m2 |
Armamento: | - 1 canhão M-39A-2 de 20 mm com 280 tiros. - até 3.175 kg de armamentos em 5 pontos "duros", (entre mísseis ar-ar/terra/mar, foguetes e bombas) - mísseis ar-ar MAA-1 Piranha / Python 3 (ou Python 4). - mísseis BVR (Beyond Visual Range), provavelmente o míssel de radar ativo israelense Derby. - mísseis anti-radiação MAR-1. - foguetes SBAT-70. - bombas diversas: - bombas incendiárias BINC-200/300 (Napalm) - bombas anti-pista BAPI - bombas de baixo arrasto BAFG-230/920 (Mk.84) - bombas lança-granadas BLG-120/204/252 (Rockeye) - bombas com freio aerodinâmico BFA-230/460 |
Sensores: | - Radar Doppler FIAR Grifo-F com modos de operação ar-ar, ar-solo e ar-mar, com grande resistência a bloqueios e despistamentos, eletrônicos ou mecânicos e capacidade de rastrear/acoplar alvos de cima para baixo (look-down) Alcances do Grifo-F: - 56 Km para contatos na mesma altitude ou acima - 37 Km para contatos voando abaixo (look-down) - 110/148 Km para alvos marítimos. - Sistema de Alerta de Radar para autodefesa da Elisra (RWR - Radar Warning Receiver). - Pod de Reconhecimento Tático Rafael Reccelite - Pod de Navegação e Designador Laser Rafael Litening 3 - Pod de Contramedidas Eletrônicas Rafael Sky Shield |
NavCom: | - dois computadores de missão redundantes e parelelos. - rádios digitais V/UHF Rohde & Schwartz M3AR (Serie 6000) com proteção eletrônica das comunicações, como salto, criptografia e compressão de freqüências. - data-link que permitirá transferência de dados entre as aeronaves F-5M, os Embraer R-99 de alarme aéreo antecipada e estações de controle de terra (Cindacta). - sistema inercial de navegação INS/GPS da Rockwell modelo H-764G a laser e um segundo GPS de backup. - IFF, VOR, ILS Marker Beacom/DME. |
Outros sistemas: | - óculos de visão noturna NVG (Night Vision Goggles) - HUD (Head-Up Display) visor-de-cabeça-esguida - visor-montado-no-capacete com visor de mira HMD (Helmet-Mounted Display) tipo DASH da Elbit. - manetes e manche com tecnologia HOTAS (Hands On Throttle And Stick) - 3 telas coloridas de cristal líquido de múltiplas funções (MFCD conceito glass cockpit) - novos sistemas de pontaria - novos sistemas de gerenciamento de combustível - probe para reabastecimento em vôo - gerador autônomo de oxigênio a bordo (OBOGS) - assento ejetável zero-zero Martin Baker Mk.10LE - lançador ventral de chaff e flare (despistadores de mísseis) - cabine pressurizada e com controle ambiental - gancho traseiro para parada de emergência |
Tripulação: | - versão F-5EM monoplace - versão F-5FM biplace |
Operador: | Brasil |
Embraer EMB-314 Super Tucano
Combate real
Batismo de fogo
Operação Fênix

Tiro de Aviso
Ficha Técnica (EMB-314 Super Tucano)
Dimensões
- Envergadura: 11,14 m
- Comprimento: 11,30 m
- Altura: 3,97 m
Pesos
- Vazio: 3.200 kg
- Máximo de decolagem: 5.400 kg
- Carga de combate máxima: 1.550 kg (cargas externas/munições)
- Tripulação: 1 piloto no monoposto ou 2 (1 piloto + 1 operador de sistemas/aluno) no biposto
Desempenho
- Velocidade máxima nivelada: 590 km/h (limpo)
- Velocidade de cruzeiro: 520 km/h
- Velocidade de estol: 148 km/h
- Alcance de traslado: 1.445 km (combustível interno) e 2.855 km (com tanques externos)
- Teto de serviço: 10.665 m
- Autonomia: 3,4 h (combustível interno) e 8,4 h (com tanques externos)
- Raio de combate: 550 km (Hi-Lo-Hi)
- Distância de decolagem / pouso: 900 m / 860 m
Estrutura
- Fatores de carga: +7 G / -3,5 G
- Pressurização: 5 psi
- Vida de fadiga: 12.000 h (combate típico) e 18.000 h (treinamento típico)
- Parabrisa: Resistente ao impacto de pássaros de 1,8 kg a 555 km/h
Armamentos
- Metralhadoras: (2x) FN Herstal M3P de 12,7 mm (.50 in) (internas nas asas)
- Canhões: (1x) pod de canhão GIAT M20A1 de 20 mm[7] (sob a fuselagem)
- Foguetes: (4x) pods de lança-foguetes LM-70/19 de 70 mm[8]
- Bombas: Mk 81 ou Mk 82 (emprego geral); BLG-252 (lança-granadas); Lizard ou Griffin (guiadas por laser)
- Mísseis ar-ar: (2x) AIM-9L; MAA-1 Piranha (homologado); Python 3 ou Python 4
- Mísseis ar-superfície: (2x) AGM-65
- Estações de armas: possui um total de 5 pontos (dois em cada asa e um sob a fuselagem)
Propulsão
- Motor: 1 turboélice Pratt & Whitney Canada PT6A-68C de 1.600 shp de potência, controlado por computador FADEC (Full Authority Digital Engine Control)
- Hélice: 1 hélice Hartzell pentapá de 2,38 m de diâmetro
Sistemas e equipamentos
- Cabina blindada
- CMFD / HUD / UFCP / HOTAS
- OBOGS (sistema de geração de oxigênio)
- Rádio V/UHF M3AR Série 6000 (sistema datalink de transmissão e recepção de dados seguro)
- FLIR AN/AAQ-22 StarSAFIRE II (sensor ótico e infravermelho)
- NVG ANVIS-9 (óculos de visão noturna)
- CCIP / CCRP / CCIL / DTOS (sistemas de controle de tiro)
- HMD (visor montado no capacete) (opcional)[9]
- Laser Range Finder (telêmetro laser) (opcional)
- Chaff & flare (sistema de autodefesa) (opcional)
- Sistema de treinamento virtual de armamentos e sensores
- Câmara e gravador de vídeo digital
- Stormscope WX-1000E (sistema de mapeamento meteorológico)
- INS / GPS (sistema integrado de navegação)
- Piloto automático
- Assento ejetável Martin-Baker Mk 10LCX zero/zero
- Freio de mergulho
- Ar condicionado
- Farol de busca
McDonnell Douglas A-4 Skyhawk








Operadores
- Argentina (Força Aérea e Marinha)
- Brasil (Marinha)
- Israel (Força Aérea)
- Kuwait (Força Aérea)
- Singapura (Força Aérea)
- Austrália (Marinha)
- Malásia (Força Aérea )
- Nova Zelândia (Força Aérea)
- EUA (Marinha e Corpo de Fuzileiros)
Marinha do Brasil


Descrição | |
---|---|
Fabricante | Douglas Aircraft Corporation |
Primeiro voo | {{{primeirovoo}}} |
Entrada em serviço | outubro de 1956 |
Missão | Aeronave de Ataque |
Tripulação | 1 (ou 2 na versão de treinamento) |
Dimensões | |
Comprimento | 12,2 m |
Envergadura | 8,4 m |
Altura | 4,6 m |
Área (asas) | 24,15 m² |
Peso | |
Tara | 4.750 kg |
Peso total | 8.318 kg |
Peso bruto máximo | 11.136 kg |
Propulsão | |
Motores | 1 x Pratt & Whitney J52 |
Força (por motor) | kN |
Performance | |
Velocidade máxima | 1.077 km/h (Mach: ) |
Alcance bélico | km |
Alcance | km |
Tecto máximo | m |
Relação de subida | m/min |
Armamento | |
Metralhadoras | 2× 20 mm Colt Mk 12 cannon, 100 tiros por arma |
Mísseis/ Bombas | AIM-9 Sidewinder e 4,490 kg em bombas |