quinta-feira, 7 de julho de 2011

F-4f Phantom

F-4E Phantom II
F-4E-81st-tfs.jpg
F-4E Phantom II lançando 18 bombas Mk-82 de 500 libras
Descrição
FabricanteMcDonnell Aircraft /McDonnell Douglas
Primeiro voo{{{primeirovoo}}}
Entrada em serviço30 de Dezembro de 1960
Missão 
Tripulação2
Dimensões
Comprimento19.2 m
Envergadura11.7 m
Altura5.0 m
Área (asas)49.2 m²
Peso
Tara13,757 kg
Peso totalkg
Peso bruto máximo28,030 kg
Propulsão
Motores2× General Electric J79-GE-17A turbo-jactos com compressor axial
Força (por motor)79.4 kN
Performance
Velocidade
máxima
2,370 km/h (Mach: 2.23 a 12000m)
Alcance bélico680 km
Alcance2,600 km
Teto
máximo
18,300 m
Relação de subida12 600 m/min
Armamento
Metralhadoras 
Mísseis/
Bombas
 
 
 

Alguns aviões são lembrados pela enorme quantidade de unidades construídas, outros pelo elevado tempo de utilização em serviço, outros ainda pela fiabilidade no cumprimentos das suas missões. Quando um avião é reconhecido como líder nas três categorias destaca-se entre os seus pares. Esse avião é o McDonnell Douglas F-4 Phantom.
A 3 de Julho de 1959 durante a celebração do 20º aniversário da McDonnell Aircraft Corporation foi-lhe atribuído o nome de Phantom II. No 40ª aniversário o numeral "II" foi retirado, passando a ser simplesmente F-4 Phantom.
É um caça-bombardeiro, de dois lugares em tandem e dois motores, supersónico, com capacidade operacional dia e noite e em todas as condições meteorológicas. Construído pela McDonnell Douglas, originalmente McDonnell Aircraft Corporation.[1]
Foi operado pela Marinha, Marines e Força Aérea dos EUA, executando as tradicionais missões de superioridade aérea, apoio aéreo próximo, intercepção, supressão de defesa antiaérea, defesa da frota, ataque e reconhecimento, ao longo de 38 anos, finalizando uma carreira recordista em 1996. O primeiro voo ocorreu em 27 de Maio de 1958, tendo sido inicialmente desenvolvido para uso em porta-aviões como interceptor de longo alcance na defesa de Esquadra da Marinha dos EUA. A produção terminou em 1979 após a construção de 5.195 unidades. 2.874 para a Força Aérea, 1.264 para a Marinha e Marines e 1.057 para exportação, dos quais continuam em serviço ativo cerca de 700 unidades.[2]
F-4S sendo lançado do convés do USS Midway (CV-41) em 1981

 

Desenvolvimento

A origem do F-4 Phantom remonta a Agosto de 1953, quando a McDonnell desenvolveu por iniciativa própria, estudos exploratórios, destinados a aumentar a potência e versatilidade do McDonnell F3H Demon, em uso na US Navy. Animada pelos bons resultados preliminares a McDonnell submeteu aoBuAer[nota 1] (Departamento de Aeronáutica da US Navy) em 19 de Setembro 1953 uma proposta não solicitada, para apreciação de um caça monolugar com capacidade para operar dia e noite e em todas as condições meteorológicas.[3]
No ano anterior a US Navy tinha solicitado projectos para um programa de desenvolvimento de um avião supersónico, que traduzisse os ensinamentos do conflito a decorrer na Coreia e que entre muitos outros, avaliava a possibilidade de confronto directo com a União Soviética como altamente provável. O programa veio a ser ganho pelo Vought XF8U, mais tarde F-8 Crusader. Convencida de que a sua proposta era melhor e podia levar a um avião bastante superior a McDonnell persistiu junto da US Navy e obteve em 25 de Junho de 1955 um contrato formal para a construção de dois protótipos designados YA-H1 (Modelo 98B) e cinco 'YF4H-1 de pré produção nºs de série 143388 a 143392.[4]
A 19 de Dezembro de 1956 a McDonnell recebeu uma encomenda para mais 16F4H-1 nºs de série 145307 a 145317 e 146817 a 146821 e dois anos após, a 17 de Dezembro de 1958 uma outra encomenda de 24 unidades, nºs de série 148252 a 148275. O motor adoptado, o J79-GE-8 não estava ainda disponível para estes 45 aviões de pré-produção, os quais foram motorizados com o J79-GE-2/2A e designados F4H-1F para serem distinguidos dos aviões de construção posterior, motorizados já com o definitivo J79-GE-8. A 18 de Setembro de 1962 os F4H-1F foram designados F-4A e os F4H-1 passaram a F-4B, para ficarem de acordo com o novo sistema de designações interarmas, entretanto aprovado. Com a experiência adquirida nos testes e na avaliação, bem como na correção dos problemas de instabilidade detectados no túnel de vento, o F-4 foi-se aproximando progressivamente das formas definitivas e que tornaram s sua silhueta inconfundível.

Produção

McDONNELL DOUGLAS F-4 PHANTOM II.png
F-4 3-view.jpg
Tabela resumida com os valores totais de F-4 (todas as versões) construídos, por utilizador
1,264 produzidos para US Navy e US Marines
2,874 produzidos para a USAF
Total → 4,138 produzidos para os Estados Unidos
273 produzidos para a Alemanha
37 produzidos para a Coreia do Sul mais 170 usados (207)
44F-4E ex-USAF usados para o Egipto
40F-4C mais 20 RF-4C ex-USAF usados para Espanha
64 produzidos para a Grécia mais 57 usados (121)
225 produzidos para o Irão mais 23 usados (248)
54 produzidos para Israel mais 162 usados (216)
154 produzidos para o Japão
170 produzidos para o Reino Unido mais 15 usados (185)
80 produzidos para a Turquia mais 15 usados (95)
Total → 1,057 produzidos para exportação
Produção total do F-4 Phantom → 5,195
Nota:A Real Força Aérea Australiana operou entre Setembro de 1970 e final de Junho de 1973, 24 F-4E e RF-4E alugados à USAF.

Evolução

 
As dificuldades experimentadas pelos pilotos Norte-Americanos na Guerra da Coreia, usando apenas metralhadoras e ou canhões, em atingir com sucesso aviões inimigos em combates desenrolados em alta velocidade, fez emergir um lobby que baseado no recente desenvolvimento das armas teleguiadas, defendia que os combates aéreos do futuro se desenrolariam para lá do horizonte (sem que houvesse contacto visual).[6] Era essa a corrente de pensamento dominante aquando da definição das especificações de construção do F-4 Phantom. No entanto e como a Guerra do Vietname veio demonstrar, a realidade dos combates no inicio do conflito, foi bem diferente por cinco motivos principais, a saber:
  1. Os radares de detecção e guiamento de mísseis na época, tinham uma fiabilidade pelos parâmetros atuais sofrível
  2. Os mísseis semi-ativos (guiados por ondas radar), eram uma tecnologia recente e padeciam de muitas debilidades.
  3. Os identificadores IFF[nota 2] não eram fiáveis, obrigando os pilotos a fazer reconhecimento visual, anulando a vantagem dos mísseis de médio alcance.
  4. Os mísseis de curto alcance, guiados por Radiação infravermelha, também davam os primeiros passos e tinham limitações de uso.[nota 3]
  5. Os aviões inimigos eram altamente manobráveis e não ficavam parados esperando ser atingidos.
Ainda durante Guerra do Vietname ficou demonstrado que a melhor solução seria um compromisso entre mísseis e canhão,[nota 4] configuração que ainda hoje é usual.O F-4 desenvolveu-se e evoluiu de forma diferente, conforme a experiência adquirida em combate e ou consoante as necessidades operacionais da US Navy dos Marines ou da USAF e ainda a evolução tecnológica:
  • F-4B e F-4J mais os derivados e modernizações, para a US Navy e os Marines
  • F-4C,F-4D e F-4E mais os derivados e modernizações, para a USAF.

 

Custos

Custos de produção - valores em US$ de 1965[8]
 F-4CRF-4CF-4DF-4E
Custo unitário de R&D 61,200 22,700
Fuselagem1,388,7251,679,0001,018,6821,662,000
Motores317,647276,000260,563393,000
Electrónica52,287293,000262,101299,000
Armamento139,70673,000133,430111,000
Munições  6,8178,000
Total1.9 milhões2.3 milhões1.7 milhões2.4 milhões
Custos de modificações116,28955,217233,4587,995
Custos por hora de voo924867896867
Custos de manutenção por hora de voo545

Recordes mundiais

Nos anos 1950 e 60 do Século XX, as tentativas para estabelecer um novo recorde de aviação, eram essencialmente um motivo de orgulho nacional e de propaganda tecnológica, militar e política, mas também uma questão de segurança nacional, mostrando ao mundo as capacidades de um determinado avião e correspondente superioridade tecnológica. Foram 15 os recordes estabelecidos pelo F-4 Phantom ao longo de 28 meses, tanto por protótipos preparados para o efeito, como por aviões de produção e já em serviço ativo:
  • 6 de Dezembro de 1959 - recorde absoluto de altitude, 30 040 metros. (Comandante Lawrence E. Flint US Navy).
  • 5 de Setembro de 1960 - atingiu a velocidade de 1 957 km/h num percurso triangular pelo período de 15 minutos e 19.2 segundos. (Tenente-Coronel Thomas H. Miller, Marines).
  • 25 de Setembro de 1960 - atingiu a velocidade de 2 237 km/h em circuito fechado de 100 km com uma curva sustentada de 3 Gs. (Comandante J.F.Davis, US Navy).
  • 24 de Maio de 1961 - estabelecido novo recorde para um voo transcontinental, Oeste - Este, com três reabastecimentos em voo, de 2 horas 48 minutos, à velocidade média de 1 400 km/h percorrendo 3 936 km. (Tripulação composta pelo Tenente R.F. Gordon e Tenente B.R. Young US Navy.
  • 28 de Agosto de 1961 - estabelecido novo recorde de velocidade a muito baixa altitude, entre 33 e 53 metros, à velocidade de 1 450 km/h durante um percurso de 3 km. (Tripulação composta pelos tenentes Huntington Hardisty e Earl H. DeHesh, US Navy)
  • 5 de Dezembro de 1961 - manteve a altitude de 20 252 metros num percurso de 25 km à velocidade de 2 337 km/h o que passou a ser a nova melhor marca em altitude sustentada.
  • 21 de Fevereiro de 1962 - atingiu 3 000 metros de altitude no tempo recorde de 34.52 segundos. (Tenente John W. Young US Navy).[nota 7]
  • 21 de Fevereiro de 1962 - atingiu 6 000 metros de altitude no tempo recorde de 48.78 segundos. (Comandante David M. Longton US Navy)
  • 1 de Março de 1962 - atingiu 9 000 metros de altitude no tempo recorde de 61.62 segundos. (Tenente-coronel William C. Mcgraw Marines)
  • 1 de Março de 1962 - atingiu 12 000 metros de altitude no tempo recorde de 77.15 segundos. (Tenente-coronel William C. Mcgraw Marines)[nota 8]
  • 1 de Março de 1962 - atingiu 15 000 metros de altitude no tempo recorde de 114.54 segundos. (Tenente Del W. Nordberg US Navy)
  • 31 de Março de 1962 - atingiu 20 000 metros de altitude no tempo recorde de 178.50 segundos. (F. Taylor Brown US Navy)
  • 3 de Abril de 1962 - atingiu 25 000 metros de altitude no tempo recorde de 230.44 segundos. (Tenente John W. Young US Navy).
  • 4 de Abril de 1962 - atingiu 30 000 metros de altitude no tempo recorde de 371.43 segundos. (Tenente Del W. Nordberg US Navy)
  • 4 de Abril de 1962 - 30 480 metros recorde absoluto de altitude, atingido durante o voo descrito anteriormente, não reconhecido oficialmente. (Tenente Del W. Nordberg US Navy)

 

Uso operacional

Vietname

F-4 foi extensivamente usado no conflito do Sudoeste Asiático, em todas as suas variantes e em todos os tipos de missões, mostrando toda a sua versatilidade. O rápido desenvolvimento e envolvimento do inicial F-4B, entre 1962 e 1965, levou à adopção do F-4C pela Força Aérea à necessidade de versões de reconhecimento, RF-4B e RF-4C, a uma versão mais adaptada ao bombardeamento o F-4D, a versões especificas para empastelamento electrónico (Wild Weasel) e também a versões que incorporaram os avanços tecnológicos decorrentes e associados aos ensinamentos do conflito, o F-4J e F-4E.
Devido à frequente inépcia dos identificadores IFF em determinar a origem dos alvos e para evitar o abate de aeronaves amigas, o que aconteceu com frequência principalmente nos primeiros três anos de conflito, as tripulações doF-4 necessitavam de confirmação visual do alvo, perdendo assim uma importante vantagem na não utilização do AIM-7 Sparrow, já que eram menos ágeis que o oponente e não dispunham de armamento adequado para o combate de proximidade, até à entrada em serviço do F-4E munido de canhão interno. Acrescentando as limitações políticas impostas, ao interditar o combate aéreo sobre determinadas áreas do Norte e também a interdição por largos períodos de tempo, à iniciativa de combate, que impunha que os F-4 só entrassem em combate sobre determinadas condições, nomeadamente, se atacados. Também não podiam atacar posições de mísseis SAM inimigos, sem autorização da liderança política, que raramente era dada e quando dada, os pilotos já só encontravam o local, pois o míssil tinha sido deslocalizado. Se houvesse a confirmação ou suspeita da presença de conselheiros soviéticos em determinado local, qualquer ação hostil estava fora de causa. Pode-se afirmar que os pilotos de F-4 raramente tiraram partido da plena potencialidade do avião. O CapitãoBill Jenkins da USAF afirmou mais tarde que: "As regras de combate eram tão complexas, que preferia um advogado sentado no banco traseiro, no lugar do operador de radar (WSO).
Tabela com a relação das vitórias do F-4 (em combate ar-ar) entre 17 de Junho de 1965, quando um F-4B do esquadrão VF-21, abateu um MiG-17 usando um míssil AIM-7 Sparrow e 12 de Janeiro de 1973 quando outro F-4B do esquadrão VF-161abateu outro MiG-17 com um míssil AIM-9 Sidewinder.
Vitórias Confirmadas
F-4E-33-MC-66-382.jpg
MIG-17MIG-19MIG-21Antonov An-2Shenyang J-6Totais
F-4B18264 30
F-4C21 21  42
F-4D11327 344
F-4E 221 326
F-4J8 10  18
Totais5878546160
Vitórias Reclamadas Não Confirmadas
F-4B2    2
F-4C1    1
F-4D  2  2
Sumário do Armamento Usado
 AIM-4 FalconAIM-7 SparrowAIM-9 SidewinderCanhão 20mmManobras Evasivas 
 56571163160
Nota: Compilação de dados obtidos em várias bases de dados. Os números apresentados reflectem apenas vitórias individuais não partilhadas.
  • Foram ainda abatidos (fratricídio):
  1. - 30 de Outubro de 1967 um F-4B abate outro F-4B usando um AIM-9 Sidewinder.
  2. - 16 de Maio de 1972 um F-4D abate outro F-4D usando um AIM-7 Sparrow.
Tabela com a relação das vitórias Norte-Vietnamitas, reclamadas mas não confirmadas e confirmadas, em combates ar-ar no período de 17 de Junho de 1965 a 21 de Dezembro de 1972.
F-4J Phantom in flight VX-4 1969.jpg
Vitórias não ConfirmadasVitórias Confirmadas
MiG 21 PFM 1.jpg
F-4BF-4CF-4DF-4EF-4JRF-4CF-4?F-4BF-4CF-4DF-4EF-4JF-4?
Shenyang J-41     1     1
Shenyang J-5 2    2 1   2
Shenyang J-6   2  2  21  
MIG-1711    1443  1 
MIG-213843 4227215172 
Nota: Até um de Janeiro de 1972, o total de perdas do F-4, todas as versões, foi de 362, abatidos em combate aéreo, por fogo antiaéreo e acidentes operacionais. Não estão incluídos os RF-4C desde Outubro de 1965.

Israel vs Nações Arabes vizinhas

F-4 que localmente é conhecido como Kurnass  foi usado por Israel principalmente na função de caça-bombardeiro, o que não impediu de ter conseguido mais de 100 vitórias em combate aéreo. Tomou parte na que mais tarde ficou conhecida como guerra de atrito com o Egipto, logo de seguida na Guerra do Yom Kipur em 1973, novamente com o Egipto e com a Síria, onde sofreu elevadas perdas no início do conflito, devido à inexistência de contra medidas electrónicas, para contrariar o novo míssil SAM-3 usado pelos oponentes. Com o Líbano em 1982. Posteriormente em escaramuças ocasionais com a Síria, com quêm tecnicamente contínua em estado de guerra.[18]
Tabela com a relação de vitórias do F-4E Israelita em combate ar-ar contra oponentes Egípcios e Sírios
IAF roundel.svg
B-727IL-28MI-8MIG-17MIG-21SU-7
Vitórias Confirmadas112211673
Vitórias não Confirmadas  4121
  • Foram abatidos por aviões Egípcios desde 1969:
  1. - 16 F-4E confirmados e 6 reclamados mas não confirmados
  2. - 2 RF-4E confirmados[nota 11]
  • Foram abatidos por aviões Sírios desde Abril de 1970:
  1. - 22 F-4E confirmados[nota 12] e 11 reclamados mas não confirmados
  2. - 2 RF-4E confirmados[nota 13] e 1 reclamado mas não confirmado
Nota:Dados estatísticos compilados de diversas bases de dados.

Iraque vs Irão

Em 1980 antes do conflito com o Iraque, a Força Aérea Islâmica do Irão, detinha três versões nas suas fileiras: 29 F-4D, 162 F-4E e 17 ou 19 RF-4E. No decorrer do conflito os F-4E abateram:
  • 2 - Antonov An-24
 
F-4E Iranianos reabastecendo num Boeing 707-3J9C
  • 1 - en:Bell 412
  • 1 - Hunter FGA 59
  • 28 - Mikoyan-Gurevich MiG-21
  • 23 - Mikoyan-Gurevich MiG-23
  • 2 - Mil Mi-24
  • 1 - Dassault Mirage 5
  • 2 - Dassault Mirage F1
  • 1 - MIG?
  • 5 - Sukhoi SU-20
  • 13 - Sukhoi SU-22
  • 1 - Tupolev Tu-22M
Foi ainda abatido 1 - Mikoyan-Gurevich MiG-23, por um F-4D.
No final do conflito desconhece-se o número de Phantons sobreviventes e ou quantos foram abatidos.

Tempestade do Deserto

Em Agosto de 1990 o F-4 Phantom, já tinha sido retirado de serviço e substituído pelos F-14, F-15 e F-16. No entanto a USAF ainda usava o especializado em supressão de mísseis e seus radares de orientação, o F-4GWild Weasel. 46 unidades foram empregues na operação de libertação do Kuwait desempenhando um papel de liderança e crucial na destruição da quase totalidade das 250 posições de mísseis SAM. Apenas um F-4G foi perdido devido a acidente operacional.Devido as características do terreno e frequentes tempestades de areia que inviabilizavam o reconhecimento de alta altitude e por satélite, foram empregues também 18 RF-4C oriundos da ANG do Alabama e daANG do Nevada na missão de reconhecimento táctico.
 
Especificações
Especificações comparativas
Gatow McDonnell Douglas RF-4E (2009).jpg
F-4BRF-4CF-4EF-4JF-4M
Envergadura11,70 m11,70 m11,70 m11,70 m11,70 m
Comprimento17,77 m19,17 m19,20 m17,78 m17,55 m
Altura4,95 m5,03 m5,03 m4,95 m4,90 m
Peso vazio12,701 kg12,826 kg13,397 kg13,957 kg14,061 kg
Peso bruto20,231 kg18,048 kg18,399 kg21,243 kg-
Max. à descolagem24,766 kg26,308 kg27,965 kg26,762 kg25,402 kg
Velocidade máxima2,390 km/h a 14 630 m2,348 km/h a 12 200 m2,301 km/h a 11 000 m2,549 km/h a 14 630 m2,231 km/h a 12 190 m
Tecto de serviço18,898 m18,105 m18,974 m21,336 m18,288 m
Tecto de combate17,328 m 18,166 m16,673 m 
Raio de combate644 km1,352 km958 km959 km1,609 km
Alcance máximo3,701 km2,816 km3,034 km3,148 km2,816 km
 Motores
F-4B2x General Electric J79-GE-8A/-8B/-8C com 4,944kg (48,5Kn) / 7,711kg (75,6Kn) com pós combustão
RF-4C2x General Electric J79-GE-15 com 4,672kg (45,8Kn) / 7,711kg (75,6Kn) com pós combustão
F-4E2x General Electric J79-GE-17 com 5,384kg (52,8Kn) / 8,119kg (79,6Kn) com pós combustão
F-4J2x General Electric J79-GE-8B/-8C/-10 com 4,944kg (48,5Kn) / 8,119kg (79,6Kn) com pós combustão
F-4K/M2x Roll-Royce Spey RB-168-25R Mk 202/203 com 5,556kg (54,5Kn) / 9,305kg (91,3Kn) com pós combustão
 Armamento
F-4B4x AIM-7 Sparrow III e 4x AIM-9 Sidewinder, mais 7,257 kg de bombas e ou rockets
RF-4CDesarmado
F-4E1x Vulcan de 20 mm, 4x AIM-7 Sparrow III, mais 7,257 kg de misseis e ou bombas e ou rockets
F-4J4x AIM-7 Sparrow III, mais 7,257 kg de misseis e ou bombas e ou rockets
F-4K/M4x mísseis ar-ar British Aerospace Sky Flash, mais 7,257 kg de misseis e ou bombas e ou rockets
F4G.JPG
Os pilotos e todos os que trabalharam com o F-4, apelidaram-no com vários nomes, mas "burro de carga" foi o mais elogioso de todos. Um avião com o qual se podia contar, um avião que fazia tudo o que lhe era pedido, um avião que cumpria a sua missão e trazia o seu piloto de regresso a casa.
fonte: wikipedia

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