quinta-feira, 7 de julho de 2011

AH-64 Apache

O helicóptero AH-64 Apache da Boeing IDS é o helicóptero principal do Exército dos Estados Unidos, sucessor do AH-1 Cobra. Este é considerado o melhor helicóptero de ataque do mundo, sendo empregado em diversos ambientes hostis e com elevadas taxas de sucesso em suas missões
O Exército dos EUA emitiu um pedido de propostas (RFP) em 1972 para um helicóptero avançado de ataque (Advanced Attack Helicopter, abreviadamente AAH). De uma lista inicial de 5 fabricantes, apenas a divisão de aeronáutica Toolco Aircraft Division da Hughes Aircraft (mais tarde Hughes Helicopters) e a Bell foram seleccionadas como finalistas. O modelo 97/YAH-64 da Hughes foi preferido em detrimento do modelo 409/YAH-63 da Bell, em 1976. O primeiro vôo pelo protótipo ocorreu em 1977 embora só em 1982 tenha sido assinado o contrato. Em 1983 o primeiro helicóptero de produção foi construído nos hangares da Hughes em Mesa, Arizona. Em 1984 a Hughes Helicopters foi adquirida pela McDonnell Douglas por US$500.000.000. Esta tornou-se da Boeing Helicopters após a fusão da McDonnel Douglas e a Boeing em 1996.
Dois modelos do AH-64 destacam-se no Exército dos Estados Unidos: o AH-64A e o AH-64D. As variantes B e C chegaram a ser produzidas mas nunca entraram ao serviço. Várias variantes foram concebidas a partir dos modelos A e D para exportação. O Westland WAH-64 britânico é baseado no AH-64D, inserindo bastantes melhorias.
Construído para enfrentar o ambiente hostil das linhas da frente, pode operar durante o dia ou noite em condições atmosféricas adversas, mediante a utilização do sistema de capacete integrado e ecrã. O Apache está também equipado com tecnologia de ponta na aviónica e electrónica, como o Target Acquisition Designation Sight, Pilot Night Vision System (TADS/PNVS, que em português se traduz para Designação de Registo Visual e Aquisição de Alvo,Sistema de Visão Noturna), contra-medidas passivas de infravermelhos Buraco Negro (Black Hole) e outras, como GPS.
O custo original para o AH-64A ronda os 14,5 milhões de dólares. Em Setembro de 2003, a Grécia encomendou 12 AH-64D num total de US$675 milhões (presumivelmente incluindo suporte e armamento), indicante um preço bruto para o AH-64D de $56,25 milhões. Singapura adquiriu um total de 20 AH-64D Longbow Apache em duas fases entre 1999 e 2001. Além dos EUA, Grécia e Singapura também usam o Apache o Japão, Holanda, Reino Unido, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Bahrain, Israel e Jordânia
O modelo avançado, o AH-64D Apache Longbow, está equipado com uma suite de sensores e armamento melhorados. A melhoria de destaque deste modelo sobre a variante A é o Longbow Fire Control Radar, instalado sobre o rotor principal. A posição elevada da redoma permite a detecção e ataque por míssil a alvos localizados atrás de obstáculos (como terreno, árvores ou edifícios). Para além disso, um modem integrado com a suite de sensores permite a esta variante D a partilha dos dados com outros AH-64D e AH-64A que não dispõe de linha-de-vista para o alvo. Desta forma, um grupo de Apaches pode atacar múltiplos alvos apenas exibindo a redoma de um Apache modelo D.

Operações

Os Apache AH-64 e AH-64D desempenharam um papel fundamental nas guerras do Médio Oriente, incluindo a Guerra do Golfo, Afeganistão, e a Invasão do Iraque em 2003. Os Apache mostraram a sua excelência na caça a tanques destruindo centenas de veículos blindados (na maioria do Exército do Iraque).
Relatórios recentes indicam que este helicóptero possui vulnerabilidades: das unidades utilizadas no Afeganistão em 2001/2002, 80% foram danificados severamente por fogo terrestre. Estes números podem dever-se ao fato de que o Apache é tipicamente colocado ao serviço o mais próximo possível da ameaça. O Apache está cotado, contudo, como o mais sobrevivente de todos os helicópteros militares. A vasta maioria de helicópteros que foram severamente atingidos puderam continuar as suas missões e retornar às suas bases.
A Força Aérea Israelita (FAI) utiliza Apaches como plataformas de alta tecnologia para realizar ataques de precisão com mísseis guiados contra alvos terroristas. O AH-64A atacou e destruiu dezenas de postos avançados do Hezbollah no Líbano durante a década de 1990, atacando em várias condições atmosféricas, quer de dia quer de noite. Durante a Intifada, a FAI utilizou Apaches para atacar terroristas Palestinos (na maioria Hamas) como Ahmed Yassin e Adnan al-Ghoul com mísseis guiados.
Apache DOS.jpg
AH-64 Apache
FabricanteMcDonnell Douglas (agora Boeing IDS)
Primeiro voo30 de Setembro de 1975
MissãoAtaque ao solo
TripulaçãoDois pilotos (piloto e co-piloto / artilheiro)
Dimensões
Comprimento17.75 m
Envergadura14.63 m
Altura5.11 m
Peso
Peso total4.881 kg
Peso bruto máximo9.525 kg
Performance
Velocidade máxima365 km/h (Mach: )
Alcance bélico400.000 m
Alcance1.900.000 m
Tecto máximo6.000 m
Relação de subida942 m/min
Autonomia máxima3 horas e 9 minutos
Propulsão
Motores2 x General Electric T700-GE-701
Força (por motor)1.536 hp kN
Armamento
MetralhadorasMetralhadora automática de corrente de 30mm Boeing M230
Mísseis/
Bombas
AGM-114D Longbow Hellfire, Stinger, AIM-9 Sidewinder, Mistral.
Hydra (rockets); CRV7 70mm (rockets, Westland WAH-64)
Extra
Acessórios
McDONNELL DOUGLAS AH-64 APACHE.png
fonte: wikipedia

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